Tuesday, December 21, 2010

Love and Hate (2)

- Love and Hate (2)

What make us love someone? Magazines and books often describe the 'being in love'; but there are so many different versions for the same state of mind and spirit... So, what makes us know we're in love?

The 'stomachs butterflies' seems to be the favorite way to describe this feeling; to describe love and the 'being in love' thing. So, if I never felt them, then I've never been in love?!? Other prefer to say: 'Well, there isn't really a pattern; each person experiences it differently.' So how the hell do they expect us to know, if nobody tell us what we're supposed to feel?

Somehow I understand them; love isn't something we can measure or weight... That's way the difference between like and love is very subtle.

But we can't also measure or weight hate, can we? If that's so, how do we know we hate somebody? How do we know we hate and not just dislike? Questions, questions and more questions...

Based on what dictionaries and magazines say, I've loved and I've hated. Exactly when, where or how, I'm still trying to find out.

[What do you think?]


By: Andie Fern Maars

Friday, December 17, 2010

Peace

          Where are all the things coming from? The bad and the good ones? And without realizing we are already in another place...

In this world there are two types of people the ones who do bad things on purpose, and the ones that don’t realize that they are doing the same thing as the other people.  Because of that, I always thought that human beings were like machines, they always do what they are told to and if someone has a problem they’re immediately replaced. But somehow I can’t complain about all of that.
The world is full of maniacs that want to "improve”, “to make the world a better place”. Funny isn’t it? All their theories, all their projects are so important to this world that they’re worth killing just to obtain it. So that’s what we can considerate a better place? A world that we can live in? A world full of hatred, full of war and dead…All this time we have been fighting for the same thing: Peace, isn’t it? And for achieving that goal we need to fight, to create wars, because of nothing? Do we really need to do all of this, just to understand each other? Because peace is understanding each other.

[this isn't really a story is something more like a thought]

Lily Mead Mein 

Love and Hate



There is a thin line between love and hate, and people in general avoid being anywhere near that line. I've seen the two battle fields we're allowed to fight at; I've cross that tenuous line so many times I've stopped keeping track. I know love and I know hate, and I also know I understand neither of them. Both love and hate can be very tendentious, they both made us fight for something we never imagine our selves fighting for; both make us believe that there is something where sometimes nothing can grow or be.

I don't have a story, I've a bunch of memories that fill me up and give a direction to my life. I could push them all out of me, but then who would I be without them?

[to be continued... (no inspiration today)]

By: Andie Fern Maars

Um dia diferente

                Desde que nasci a minha vida tem sido feita de sonhos e histórias vindas da minha cabeça. Sempre pensei que o meu príncipe encantado iria um dia lutar dragões, monstros, bruxas e feiticeiros para me salvar do último quarto da torre mais alta do castelo a cavalgar no seu cavalo branco. Este é o sonho que cada rapariga tem desde a primeira vez que ouve um história de encantar. Esta minha paranóia também começou nessa altura, sempre fui fã deste tipo de histórias e por alguma razão sempre achei que a vida real seria como uma fantasia.
                Dois dias antes de entrar no meu último ano de faculdade fui ao cinema com as minhas amigas, já não me lembro qual era o nome do filme mas sei que foi um dos melhores filmes que alguma vez vi. Mal o filme acabou arranjei uma desculpa para me ir embora, não era tarde mas nesse dia tinha um pressentimento de que tinha que sair daquele lugar. Então sem mais demoras inventei um jantar qualquer e saí porta fora. A caminho da paragem do autocarro vi uma rapariga a ser rodeada por um grupo de rapazes nessa altura continuei a andar, era natural verem-se grupos em que havia muitas poucas raparigas no meio de rapazes incluindo eu que também tinha muitos amigos do sexo oposto. De repente parei. Ouvi um grito meio abafado que me levou de novo àquela esquina húmida e escura.
A rapariga que pela qual anteriormente tinha passado estava encostada à parede e prestes a ser atacada por aqueles rapazes que estavam com ela, não sei de onde é que ganhei coragem mas fui proteger a rapariga. Afastei os rapazes de maneira a chegar a ela, peguei-lhe na mão e tentei escapar daquele sítio mas quando dei por mim estava encurralada com ela, tentei defender-nos mas não consegui grande coisa embora seja boa lutadora. Sem saber o que fazer mais protegi-a com o meu corpo, estávamos encostadas a um caixote do lixo, agachadas e só se ouviam gritos, choros e as nossas vozes, as de nós as duas e as dos rapazes, quando entenderam que ao bater em nós não nos iam conseguir afastar agarraram em nós e puxaram uma para cada lado. Dois dos rapazes agarram-na pelas pernas e braços, a mim um rapaz agarrou-me com uma mão pela cinta prendendo-me também os braços e a outra mão no meu pescoço ia lentamente apertando-a de maneira a que eu ficasse sem forças para me mover. Havia mais outros dois rapazes que se limitavam a observar, pareciam estar a gostar do pânico e do medo reflectido nos nossos rostos, até que um deles passou à acção. Aproximou-se da tal rapariga e começou a rasgar-lhe o vestido. Por mais que “lutássemos” contra eles não encontrávamos maneira de escapar, por mais que gritássemos ninguém nos ajudava parecia que as ruas de um instante para o outro tinham ficado desertas mas por uns instantes conseguia-se ouvir os passos das outras pessoas, de repente só se podiam escutar os sons dos rapazes a rirem-se, as nossas vozes de aflição a implorarem para nos soltarem e os nossos choros. O rapaz que estava a rasgar a roupa dela e ninguém o parava, comecei a espernear-me a mexer-me para todos os lados de maneira a que me pudesse soltar o único pensamento que tinha na cabeça era que a tinha que ajudar não importava o que me acontecesse, finalmente consegui livrar-me da mão que me estava a asfixiar e comecei a gritar com toda a força que me restava. Mal começou a ouvir a minha voz o segundo espectador tapou-me a boca e disse-me para não me preocupar porque havia “diversão” que chegasse para as duas, mal acabou a frase fez um sorriso cínico e ao mesmo tempo nojento que me fez dar a volta ao estômago.
Com a mão dele a tapar-me a boca eu já não conseguia pedir ajuda só se ouviam uns gemidos vindos da minha boca. A sua mão livre estava a percorrer-me o corpo, começando por me desapertar o botão e o fecho das calças, em seguida tirou-me o casaco e puxou o top para cima de modo a que se visse o soutien. Eu estava a tremer e ele estava com o mesmo sorriso anterior estampado na cara. Começou por lamber-me o pescoço e a tocar-me no soutien, quando voltei a ver a cara dele disse-me:
-As raparigas bonitas deviam de ficar em casa e não se meterem em confusões.
Não sei porque razão mas aquela frase mexeu comigo, comecei a recuperar a força que tinha perdido e defendi-me. Mordi-lhe a mão e dei-lhe um pontapé nos seus genitais.
-E as criancinhas como tu deviam ficar fechadas em casa a brincar com os seus bonequinhos.
Começaram a ouvir-se passos na nossa direcção, eu ouvia-os, mas naquele momento estava mais intrigada a ver o reflexo dos olhos confiantes e seguros que eu mostrava naquela altura. Os passos eram cada vez mais audíveis até que nós as duas vimos dois vultos a aproximarem-se, um em direcção a ela e outro na minha direcção. Pensei que eram mais amigos deles, então fechei os olhos com medo. Ouvi um barulho. Voltei a abrir os olhos e apercebi-me que estava livre. Os rapazes que nos tinham prendido e os nossos salvadores estavam a lutar, o que tinha tentado violar ainda estava com dores e o outro observador estava em estado de choque, eu ainda não estava a pensar direito e a outra rapariga estava a tremer deitada no chão. De repente olhei para ela e peguei nos nossos casacos e corri na sua direcção, agarrei-lhe uma das mãos e puxei-a dali para fora, quando começamos a correr o observador em choque olhou para nós e num salto põem-se de pé e começa a perseguir-nos.
Mal deixamos a esquina e chegamos à rua escondemo-nos na entrada dum prédio, aí dei-lhe o casaco dela e vesti o meu, apertei as calças e olhei em volta, quando me deparei outra vez com a minha “companheira”. Ela estava a tremer e a chorar, por instinto abracei-a e tentei-a acalmar com festas na cabeça e a dizer que ia ficar tudo bem, que isto era só um pesadelo. Eu continuava a olhar em meu redor até que me deparei com o nosso perseguidor a uns metros de distância, comecei a rezar para ele não nos encontrar mas já era tarde de mais ele já estava a andar na nossa direcção. Naquele momento não tinha nenhum plano mas consegui observar todos os seus traços, ela também se apercebeu dele e tal como eu levantou-se e começou a chegar-se para trás até embater na porta. Eu pus-me à frente dela como protecção, ele estava cada vez mais próximo e de repente surgiu-me uma ideia.
-Toca a todas as campainhas. – murmurei-lhe.
Ela fez o que lhe pedi e ele estava a uns passos de nós, tentou ver o que ela estava a fazer mas eu estava-lhe a tapar a visão. Ele começou a esticar o braço na minha direcção e nesse momento comecei a gritar.
-Socorro! Chamem a polícia!
Repeti estas frases várias vezes até que toda a gente começou a olhar para nós. ele começou a correr e nesse preciso momento ouviu-se uma voz vinda da campainha.
-Quem são vocês?
-Por favor chame a polícia. – foi nessa altura que ouvi pela primeira vez a  voz dela depois de termos fugido da esquina.
A confusão acumulou-se à nossa volta mas ninguém se apercebia do que é que se estava a passar, então eu tirei o telemóvel do bolso do casaco e liguei para o 112 para pedir ajuda. Ela estava abraçada a mim enquanto fazia a chamada e continuou até que os rapazes que nos tinham salvado nos terem encontrado.
-Luísa, onde estás? – chamaram-na.
Mal eles chegaram ao pé de nós, a rapariga que estava abraçada a mim cujo nome era Luísa largou-me e foi a correr para os braços de um deles. Eu limitei-me a sorrir por ela estar a salvo, no momento que me ia embora o outro rapaz vinha ter comigo.
-Estás bem?
Fiquei paralisada com o seu olhar. Quando voltei aos meus sentidos voltei-me e corri em direcção ao autocarro que estava a chegar à paragem. Ele já se tinha virado para o outro lado quando eu disse.
-Cuida dela.
Nesse momento entrei no autocarro e ele seguiu-o com os olhos até este dar a curva.


Lily Mead Mein